Algo Real
Lentamente fecho os olhos e vivo várias analepses, que me remetem a lugares escondidos da minha vida dentro de mim. Revejo cada olhar, cada beijo, cada corpo, cada nova sensação, cada momento, cada pessoa, cada vida...
Há uma lágrima que me escorre pelo face e desce até ao peito que sobe e desce, inflamado com o turbilhão confuso de emoções que se processam dentro de mim.
Perco-me.
E perdida voo para longe de tudo e de todos, de todas as mágoas, de todas as pessoas, de todos os lugares, de todos os sentimentos, de todas as inglórias, de todo o sofrimento... Quando o choque de adrenalina é tão intenso, quando o fogo é tão brilhante, quando a dor é tão penetrante, acontece algo estranho ao nosso corpo que deixa de ter a capacidade de sentir na zona afectada. É esse o fenómeno que me envolve e entorpece quando me perco e voo para longe, na tentativa de chegar perto de mim.
Caiu de joelhos e pergunto aos céus revoltosos porque não posso atingir algo real? Algo que possa chamar meu... Algo de que me possa orgulhar.. Algo a que me possa entregar... Algo real.
Há uma lágrima que me escorre pelo face e desce até ao peito que sobe e desce, inflamado com o turbilhão confuso de emoções que se processam dentro de mim.
Perco-me.
E perdida voo para longe de tudo e de todos, de todas as mágoas, de todas as pessoas, de todos os lugares, de todos os sentimentos, de todas as inglórias, de todo o sofrimento... Quando o choque de adrenalina é tão intenso, quando o fogo é tão brilhante, quando a dor é tão penetrante, acontece algo estranho ao nosso corpo que deixa de ter a capacidade de sentir na zona afectada. É esse o fenómeno que me envolve e entorpece quando me perco e voo para longe, na tentativa de chegar perto de mim.
Caiu de joelhos e pergunto aos céus revoltosos porque não posso atingir algo real? Algo que possa chamar meu... Algo de que me possa orgulhar.. Algo a que me possa entregar... Algo real.